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Este livro é sobre crianças que não são como as outras crianças. É sobre essas crianças que ninguém olha de frente, que não têm quem as defenda de nada, cuja escola é a perversidade das ruas da cidade. É sobre gente pequena que não teve tempo de ser pequena e que passa fome e que muito cedo vira ladra. Mas não se trata de um livro-denúncia. Essa história poderia ter acontecido em qualquer cidade ou praça mais mal falada. É uma novela de detetives, em que o detetive, não parece nenhum tira fenomenal como os dos filmes. Os heróis, porém, não são nem o detetive decente nem os meninos explorados, perseguidos, baleados e raptados por uma rede internacional ligada à Máfia. Quem está no comando dessa história são uma menina vendedora de espigas de milho e uma velha professora de matemática que não percebia muito bem que seus alunos de vila popular não tinham a menor idéia do que fosse um kiwi. O crime que ameaça os meninos é hediondo para além das classificações do Código Penal e os únicos que podem impedí-los são um vagabundo bêbado e as meninas da Praça da Alfândega.