Acreditamos fortemente que, se a maldade é tão antiga na humanidade, a solidariedade também é. Enquanto substantivos abstratos, ambos dependem de nós para se concretizarem. As pessoas aprendem a ser boas e humanas com as outras pessoas. Aparentemente tudo é muito simples. Só que nem tanto... Nosso livro busca apresentar, sintética e historicamente, os movimentos sociais secundários à compreensão de cada época sobre o tema da solidariedade. Tal revisão nos pareceu fundamental para a contextualização de nosso presente, tanto quanto para nos convencer da importância do protagonismo que temos no mundo. Pretendemos também revelar dados de uma realidade muito próxima: julgamentos morais de crianças e jovens brasileiros que são, a um só tempo, frutos de uma educação que tem muito a melhorar, e sementes de um País que vive a demanda de uma transformação ética imediata. O que se espera de todos nós, educadores, é ação; mas uma ação embasada, consciente, eficaz, com sentido. A colaboração que nosso texto pretende oferecer é a apresentação de experiências inspiradoras para outras tantas que, esperamos, sejam idealizadas, praticadas e bem-sucedidas. É certo que desejamos que nossos alunos formem personalidades éticas. Que se tornem justos, respeitosos e solidários. Precisamos que nossas escolas, gestores, funcionários e professores se mantenham assim também. Precisamos de paz e de esperança. Agora.
